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Anvisa aprova tratamento de HIV de apenas um comprimido

Anvisa aprova tratamento de HIV de apenas um comprimido

A Campanha Dezembro Vermelho visa a conscientização quanto à prevenção, assistência e proteção dos direitos das pessoas que vivem e convivem com HIV/AIDS.

No dia 29 de novembro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou um novo tratamento para o vírus da imunodeficiência humana (HIV) que reúne duas substâncias em um único medicamento.

Quando os primeiros casos de HIV surgiram no mundo, em 1981, pouco se sabia sobre o vírus e sobre a AIDS – doença causada pelo vírus HIV. Como é uma doença sem cura, o tratamento deve ser feito ao longo de toda a vida, a partir do momento da infecção.

Antigamente, para ajudar o organismo a combater a doença, o tratamento era composto por uma grande quantidade de comprimidos, que formavam o então chamado coquetel. Com os avanços tecnológicos e científicos o número de medicamentos vem diminuindo, enquanto a eficácia é aumentada.

Em nota, a Anvisa reforça que a aprovação representa um avanço no tratamento das pessoas portadoras do vírus que causa a Aids, já que reúne em uma dose diária dois antirretrovirais que não estavam disponíveis em um só comprimido. A possibilidade de doses únicas simplificam o tratamento e a adesão dos pacientes.

Novo medicamento: o que você precisa saber

O medicamento é uma combinação entre as substâncias lamivudina e dolutegravir sódico. O remédio pode ser prescrito para o tratamento completo da infecção pelo vírus em adultos e adolescentes acima de 12 anos com pelo menos 40 kg.

Segundo a bula, o novo medicamento reduz a quantidade de HIV no organismo, mantendo-a em um nível baixo. Além disso, promove aumento na contagem das células CD4, tipo de glóbulo branco do sangue que exerce papel importante na manutenção de um sistema imune (de defesa) saudável, ajudando a combater as infecções.

Esse medicamento é recomendado no início do tratamento – chamado primeira linha. Os medicamentos antirretrovirais, que auxiliam no combate ao HIV, são distribuídos gratuitamente pelo sistema único de saúde (SUS) no Brasil.