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Estigma e discriminação são fatores que ainda exercem impacto significativo na vida de pessoas que convivem com HIV, impedindo muitas vezes o curso eficaz de prevenção, tratamento e cuidados da doença.
O Índice de Estigma em relação às pessoas vivendo com HIV/AIDS – Brasil aponta que 64,1% das pessoas que participaram da pesquisa já́ sofreram algum tipo de discriminação pelo fato de viverem com HIV/aids. Entre as situações mais citadas na pesquisa estão comentários discriminatórios ou especulativos, provindos de membros da própria família e de profissionais da saúde; assédio verbal, perda da fonte de renda ou emprego e agressões físicas também são citados.
Outras pesquisas também mostram que todo o estigma por trás do HIV e a discriminação que essas pessoas sofrem afetam a busca por informação, serviços e métodos que reduzam o risco de infecção pelo vírus, como por exemplo o uso do preservativo ou a testagem para o HIV.
O medo da violência e julgamento, atrelados ao diagnóstico, prejudicam a criação de rede de apoio já que muitos deixam de revelar sua sorologia a seus familiares, parceiros e amigos, o que pode afetar o acesso e adesão ao tratamento.
Este estigma usualmente está relacionado às crenças, atitudes e à negatividade em relação a pessoas que vivem com HIV/Aids, já a discriminação se refere ao tratamento desigual e injusto que essas pessoas recebem.
A verdade é que pessoas que vivem com HIV/Aids têm dificuldade em encontrar uma rede de apoio de confiança, livre desses preconceitos. É um dever da sociedade se informar mais a respeito do assunto e se livrar dessas barreiras que impedem pessoas vivendo com HIV/Aids a a terem uma vida segura e livre de estigmas e discriminação.
Fonte: UNAIDS