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Na última terça-feira (30), foi divulgada a notícia de que Cuba recebeu a validação da Organização Mundial da Saúdo (OMS), por ter eliminado a transmissão vertical (infecção de mãe para filho durante a gestação, parto ou amamentação) do HIV e da Sífilis.
A notícia foi dada em uma conferência de imprensa na sede da Organização Panamericana de Saúde (OPS), em Washington, a partir de um pronunciamento do ministro da Saúde Pública de Cuba, Roberto Morales Ojeda.
“Tudo foi possível por causa do nosso sistema social. Foi a vontade política do mais alto nível que permitiu que um país com recursos escassos atingisse tais conquistas”, afirmou o ministro cubano.
Ainda de acordo com Ojeda, o sistema de saúde estabelecido desde a revolução cubana há mais de meio século é o responsável por esse mérito. Um sistema que ele classificou como “gratuito, acessível, regionalizado e integral”.
“Estamos em total disposição de ajudar outros países”, concluiu o Titular da Saúde Cubana, ao dizer que já recebeu solicitações de alguns países, como os da África.
Carisse Etienne, diretora da OPS, assegurou que todos os países da região se comprometeram em 2010 a conquistar o que Cuba alcançou nesta semana. “Imagino que este novo tempo político entre Cuba e Estados Unidos só possa melhorar esta conquista, mas Cuba também trabalhou com outros membros da organização para incrementar o acesso à saúde”, afirmou.
Fonte: G1