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Novas proteínas para o tratamento da AIDS são descobertas

Novas proteínas para o tratamento da AIDS são descobertas

No dia 30 de setembro, a revista britânica Nature publicou dois estudos que ajudam a entender a efetividade de duas proteínas inseridas no tratamento contra o vírus. Os trabalhos desenvolvidos separadamente explicam o funcionamento do mecanismo pelo qual a proteína virótica Nef desencadeia a formação no organismo de anticorpos do HIV-1 – a cepa mais comum e patogênica do vírus.

Durante os últimos anos, a pesquisa com as proteínas Nef, Tat e Rev, permitiu desenvolver tratamentos capazes de atrasar o avanço do vírus. Mas ainda existe desconhecimento sobre estes mecanismos de ação de outras proteínas essenciais para consegui erradicar a doença.

Um dos estudos liderados pelo cientista Massimo Pizzarto, da Universidade de Trento, na Itália, analisou a expressão genética em 31 linhas de células humanas para identificar a SERINC3 e SERINC5, para o bloqueio do vírus. Já o outro trabalho liderado por Heinrich Göttlinger, da Escola de Medicina da Universidade de Massachusetts, nos Estados Unidos, comparou a composição proteica de partículas do “HIV normal” com a de um “vírus com deficiência Nef” e chegou a detectar a existência dos mesmos fatores de restrição.

Em particular, ambos os autores sugerem que o “fator celular antiviral SERINC5” poderia ser usado como um “gene terapêutico contra o HIV-1”.

Fonte: Terra