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As vacinas têm ocupado grande espaço na mídia nacional e internacional por conta de pandemia pelo Novo Coronavírus. A corrida por quem irá conseguir produzir uma imunização eficaz contra a Covid-19 é diária e diversos países estão nessa luta.
Mas e a vacina contra o HIV? Quais os últimos resultados que para o combate à doença?
A sonhada vacina
A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids) está presente na sociedade desde o início da década de 80. Desde aquela época, muitos medicamentos foram desenvolvidos – alguns com pouca eficiência e outros bastante eficazes para a prevenção e tratamento da doença.
Em 1984, logo depois do início da pandemia, a então secretária de saúde dos EUA, Margaret Heclker, disse que acreditava que em menos de dois anos a vacina contra o vírus seria desenvolvida. No entanto, após mais de 30 anos ela ainda não chegou.
A atual situação das vacinas
Uma das vacinas mais promissoras da última década era a desenvolvida pelo Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas (Niad) – entidade americana que custeava a pesquisa “HVTN 702” (ou Uhambo). Realizado na África do Sul, o projeto acabou sendo finalizado em razão de a imunização não ter se mostrado eficaz. Essa vacina foi testada em 2009, na Tailândia, e demonstrou bons resultados.
O programa de imunização havia incluído diversas doses para reforçar seu efeito e não permitir a instalação do vírus no sistema imunológico. Os estudos da Uhambo incluíram 5.407 soronegativos, entre homens e mulheres, de 18 a 35 anos, separados em dois grupos. Um tomou seis doses da vacina e outro um placebo.
No início de 2020, a análise preliminar chegou. E de maneira negativa. Entre os 2.694 vacinados, 129 tinham contraído HIV. Enquanto que na metade que tinha recebido placebo (2.689 pessoas), 123 pessoas foram contaminadas. Assim, a equipe não constatou eficiência da vacina contra o vírus da Aids, mas as pesquisas em outras instituições e universidades continuaram.
A maior dificuldade em encontrar uma vacina é fato do HIV se “esconder” no sistema imunológico e ser altamente adaptável às defesas imunológicas humanas, além de ter muitas variantes (mutações). Todos esses pontos dificultam a sua erradicação. Para ficar mais sobre as principais informações e novidades sobre a Aids, tratamentos e prevenção, continue em nosso blog e acesse nossas redes sociais!