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Presente no Sistema Único de Saúde (SUS) há mais de uma década, a crescente judicialização da saúde –busca na Justiça por tratamentos – chegou à medicina privada, segundo reportagem na “Folha de S. Paulo”.
Só a Unimed do Brasil, maior rede de assistência privada do país – responde por quase um terço do mercado de planos – viu aumentar em 24% o número de ações judiciais nos últimos três anos.
As demais operadoras não têm dados consolidados, mas confirmam alta parecida, que é bem acima do crescimento do mercado (5% ao ano).
O que preocupa o setor, porém, não é a quantidade nem o custo das ações, mas o fato de o Judiciário dar razão, quase sempre, ao consumidor.
“Isso tem a ver com as lacunas da regulação dos planos e com a omissão da ANS [Agência Nacional de Saúde Suplementar], que não fiscaliza adequadamente o setor”, diz o professor da Uiversidade de São Paulo Mario Scheffer, autor de um dos estudos sobre o tema.
Segundo ele, negativas de atendimento lideram a lista de motivos que levam o consumidor à Justiça. “O planos vão criando novas formas de burlar a lei. A aids, quando não tinha remédio, era uma das doenças mais excluídas.”
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Fonte: Folha de S. Paulo