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A anticoncepção é muito importante para mulheres e jovens com HIV que não planejam ter filhos. Recomenda-se combinar dois tipos de métodos de prevenção, o primeiro sendo a camisinha feminina ou masculina, que deve ser utilizada em toda relação sexual.
O outro método, de alta eficácia, podem ser os contraceptivos orais combinados (COCs), os injetáveis mensais, os adesivos, os anéis vaginais, as pílulas só com progestagênios (POP), os injetáveis de progestagênios (AMPd- acetato de medroxiprogesterona e NET-EN- enantato de noretisterona), os implantes (LNG-levonorgestrel e ETG-etonogestrel), os dispositivos intrauterinos com levonorgestrel (DIU-LNG) e dispositivos intrauterinos com cobre (DIU_Cu).
Existem algumas restrições de uso do contraceptivo, dependendo do estado que a mulher se encontra, mas, por exemplo, as infectadas por HIV assintomáticas e as infectadas com o vírus e que fazem uso de terapia antirretroviral combinada (TARV), de maneira geral podem fazer uso de todos os métodos contraceptivos.
Cuidados redobrados
As pessoas infectadas pelo HIV que têm um caso clínico grave ou avançado da doença não devem fazer uso do DIU até o quadro se normalizar, ou seja, reduzir o número de cópias do vírus no organismo por meio dos antirretrovirais e se tornar indetectável.
Os métodos de barreira como, capuz vertical e diafragma, não são recomendados para nenhuma mulher com HIV, pois existe a falta de proteção na transmissão do vírus e os espermicidas são contraindicados por aumentarem as chances de transmissão do vírus.
Vale ressaltar que a escolha do método anticonceptivo pode ser mais eficaz quando avaliada com um ginecologista. Por acompanhar o quadro de saúde da mulher, pode indicar as opções que mais se adequam às suas preferências ou necessidades.