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A atriz sul-africana Charlize Theron encorajou os jovens de seu país nesta segunda-feira a lutarem contra a Aids, depois de se reunir em Pretória com o presidente da África do Sul, Jacob Zuma.
“Estamos aqui para apoiar vocês. São o futuro deste país e peço que aproveitem a oportunidade de levar uma vida saudável”, disse a atriz aos jornalistas, após oferecer a Zuma seu apoio na batalha contra a Aids, informa a agência local de notícias “Sapa”.
“Para mim é sempre muito especial voltar para casa e mais ainda quando tenho a oportunidade de dar meu apoio à juventude deste país”, disse a embaixadora da boa vontade do Programa das Nações Unidas da Aids (Unaids).
Durante o encontro, a atriz ofereceu a Zuma a cooperação de sua ONG, Africa Outreach Project – que dá assistência em zonas rurais do continente afetadas pela doença – para conseguir “que os jovens vivam sãos, sem Aids”, de acordo com um comunicado divulgado pela Presidência.
Zuma aceitou a ajuda da estrela de Hollywood e louvou seu “compromisso e dedicação” contra a doença.
Charlize destacou perante os repórteres a importância da informação, de um ambiente escolar seguro e do papel dos professores para evitar as infecções.
“Hoje em dia temos o conhecimento e as ferramentas para marcar o começo de uma geração que não sofra com a Aids e para salvar vidas de gente que vive com Aids”, disse a atriz durante a reunião, segundo a nota presidencial.
“Para isso, necessitamos de uma liderança forte e constante como a sua, que faça deste objetivo uma realidade”, acrescentou Charlize.
“Estamos dedicatos à resposta contra a Aids e profundamente agradecidos por sua liderança pessoal e por fazer da Aids uma prioridade na África do Sul e em todo o continente africano”, disse a atriz.
Por sua vez, Zuma qualificou Charlize Theron de “boa cidadã”, deu as boas-vindas ao país e disse que a África do Sul está “orgulhosa”.
A África do Sul, que conta com cerca de 50 milhões de habitantes, é um dos países do mundo com maior número de infectados pelo vírus da Aids, que, segundo números oficiais, já atinge cerca de seis milhões de pessoas.
Segundo a Unaids -cujo diretor-executivo, Michel Sidibé, também participou do encontro em Pretória – a África do Sul conseguiu reduzir em 12% (de 430 mil para 380 mil) o número de novos casos de Aids nos últimos dois anos.
No ano passado, foram feitas na África do Sul mais 8 milhões de provas da Aids, embora o objetivo do Governo seja que todos os sul-africanos façam exame pelo menos uma vez por ano, segundo o comunicado da Presidência.
Fonte: G1