“Quando iniciei na ONG eu fazia cartas para agradecer as pessoas que doaram algo. Desde então, já atuei em diversas frentes como organização das sacolinhas que vão para as crianças, fiz a infraestrutura de internet da ONG, ministrei aulas de informática para as crianças, alfabetização para os menores, participei de diversos eventos de arrecadação e muitas festinhas das quais reunimos as famílias e crianças para comemorarmos natal, dia das crianças, páscoa e festa junina (momentos anteriores à pandemia).

Tenho muito orgulho em ver algumas das crianças já adolescentes e ter tido a chance de participar um pouquinho da formação de personalidade deles, seja encorajando-os, fazendo acreditar em sonhos e em dias melhores!

O PCA sempre teve uma enorme organização e divisão de equipes para alcançarmos resultados expressivos! Os times da área de serviço social, psicólogos, assim como as equipes que cuidam da tesouraria, conselho e bazar dão um show! A instituição é composta por pessoas do bem às quais tenho muita honra de estar envolvida! O trabalho voluntário me traz o privilégio de conhecer pessoas maravilhosas e de impactar positivamente na vida de outras pessoas e isso é o que me motiva a estar há mais de 20 anos ativamente na filantropia”.

A venezuelana María Del Valle Lanza Milano, de 61 anos, voluntária do PCA desde junho de 2021.

Maria Del Valle conheceu a ONG por meio da Helena, conselheira do Projeto, que a convidou para ser voluntária e, assim, ter mais contato com brasileiros, conhecer a cultura e também treinar o idioma nacional.

María nos conta o que sente ao trabalhar no PCA: “acho bom trabalhar na ONG. Muito organizada a equipe. Me sinto feliz de trabalhar com mulheres muito boas, e também agradecida por aprender coisas boas!”.

A farmacêutica Maria de Fátima, que trabalha no projeto há 10 anos em contato direto com as famílias.

“Comecei atividades voluntárias na ONG em 2012, participando das reuniões mensais com as famílias, conversando sobre saúde e doença, orientando o uso correto de medicamentos e a importância da adesão ao tratamento para o HIV. A informação e o conhecimento são fundamentais para que as famílias convivam com o HIV de forma consciente e tranquila e são os elos da corrente que nos unem neste trabalho”, conta Maria.

Amélia de Castro é voluntária do Projeto desde 2015, sendo que conheceu o PCA por meio do marido. “Conheci a ONG por meio de uma amiga do meu marido. Iniciei no voluntariado fazendo triagem das doações, separando roupas, brinquedos e calçados. Além disso, também ajudo na montagem de todos os kits que são distribuídos para as famílias e contribuo mensalmente como doadora.”

Amélia conta que desde que conheceu o projeto, se identificou com a causa e continuará ajudando o PCA enquanto puder. “Eu sempre busquei ajudar o próximo e foi no PCA que tive essa oportunidade. Desde o primeiro momento, me identifiquei com a ONG e tenho certeza que continuarei fazendo esse trabalho enquanto eu puder.”

É graças a pessoas como Amélia que o PCA pode seguir ajudando tantas famílias.

Shizuko Sakihama é voluntária do PCA há aproximadamente 15 anos. Ao longo desses anos, Shizuko participou de diversos eventos da ONG, dando suporte a muitas famílias carentes.

Ela é responsável por realizar toda a triagem das mercadorias recebidas, sempre com muito carinho e cuidado.

“Quando conheci o projeto estava passando por uma situação delicada e minha cunhada me apresentou à ONG, onde pude perceber a realidade de famílias carentes que além de conviver com o HIV também lidam com o preconceito e descaso do governo”.

Para ela, é muito gratificante fazer parte de um Projeto que ajuda tantas famílias em situação de vulnerabilidade e, assim, sente que seu tempo é muito bem investido.

“No PCA contribuo trabalhando no bazar, onde recebemos doações de roupas, calçados, acessórios, móveis, etc… Faço a triagem das mercadorias que recebemos para serem vendidas no bazar”

O trabalho da voluntária é essencial para a manutenção das famílias, visto que parte das doações vem exatamente do bazar da instituição.

Dando continuidade à nossa série “Fala, voluntário”, hoje falaremos sobre o voluntário Bruno Oliveira, que tem apenas 31 anos, mas já acumula uma trajetória de 15 anos no nosso Projeto.

O Bruno, 31, foi apresentado ao PCA ainda na adolescência, por sua irmã e pela Juliana Aboud. Na época, a ONG precisava de alguém para organizar o estoque, receber os alimentos, separar por validade e montar as cestas básicas das famílias assistidas, e foi essa a sua contribuição.

Por ter entrado muito jovem no Projeto, o Bruno conta que pôde trabalhar com muitas pessoas especiais e que essa experiência “foi fundamental para o seu desenvolvimento pessoal e profissional”.

Concluindo o seu depoimento, Bruno ressalta o valor do trabalho voluntário: “O trabalho voluntário é uma via de mão dupla, você vai até a ONG com a missão de ajudar pessoas e, quando percebe, você também está sendo ajudado de diversas formas”, diz.

Nós agradecemos à dedicação do Bruno e de todos os voluntários do PCA, sem eles a nossa história não seria a mesma.

Zuleica dos Santos Faria, que há mais de 17 anos faz parte do nosso Projeto, é psicóloga e iniciou a sua trajetória no PCA trabalhando no curso de Capacitação Profissionalizante para mães e adolescentes do Projeto. Segundo ela, ingressou na ONG em um momento que estava necessitando “doar e receber informações a fim de ter maiores entendimentos e aceitação de suas mudanças pessoais”.

Após um período nesta área, migrou, em 2007, para o bazar do Projeto, onde atua até hoje.

Zuleica afirma que, fazendo o trabalho voluntário, pôde entender a importância de termos um aprendizado desse tipo, que nos traz sabedoria, seja com as famílias ou com a equipe de voluntários.

“Em alguns momentos, mesmo não sendo fácil, nós temos que ter foco, paciência e respeito no grupo. Estes são pontos importantes nas tomadas de decisões”, comenta Zuleica.

O trabalho voluntário demanda dedicação e empenho como qualquer outra ocupação, sendo que muitas vezes está atrelado a outras demandas da rotina. Nesse ponto, a psicóloga conta que gostaria de poder se dedicar ainda mais à ONG, e completa dizendo: “sou grata por fazer parte desta equipe de trabalho com voluntários responsáveis e dedicados”.

Nós agradecemos à dedicação da Zuleica e de todos os voluntários do PCA, sem eles a nossa história não seria a mesma.

Débora Orellana é graduada em Ciências Sociais e Pedagogia, pós graduada em Intervenção a Violência Doméstica e Fundamentos da Educação Integral.

A nova voluntária contou um pouco sobre a sua trajetória. “Atuei em sala de aula, pelo Estado, e em Educação Não Formal, para jovens e adultos em projetos sociais de contraturno.”

Atualmente, além de colaborar prestando serviços ao PCA, Débora atua em outras causas sociais. “Trabalho há sete anos com um projeto de narrativas territoriais e literatura etnicorracial, para educadores sociais que atuam com crianças e jovens, em Heliópolis”, conta.

O PCA preza pela composição multidisciplinar da equipe de voluntários, buscando promover uma experiência mais completa e assertiva para as famílias assistidas.

Por isso, é com muita alegria que desejamos uma jornada especial no Projeto. Seja bem-vinda, Débora, agradecemos por colaborar com nossas crianças!

Fumio Tosha de 63 anos é aposentado e trabalha como voluntário do Projeto há cerca de oito anos. O colaborador conta que foi apresentado à ONG por meio de uma amiga que mora nas proximidades do PCA e logo se encantou com as ações.

Começou ajudando na triagem das doações e montando as sacolas que vão para as famílias. Atualmente, colabora com a manutenção e organização do estoque, além de fazer captação de possíveis doadores.

“Anteriormente, eu fazia trabalho voluntário em outra ONG que distribuía lanches para pessoas em situação de rua. Já estive em situação de necessidade e sei o quanto é importante o trabalho que fazemos” – relata.

Maíra Silva Araújo, atuou como estagiária em nossa ONG durante os anos de 2018 a 2020 e hoje retornou em 2022 à nossa casa como Assistente Social.

“Conheci o projeto através da Helena, conselheira da ONG, na época ela era minha Supervisora Acadêmica. Após o término do estágio, continuei como voluntária, auxiliando nos trabalhos da casa durante a pandemia”, conta Maíra.

Ela fala sobre o convite para retornar à ONG, dessa vez como assistente social: “Esse ano fui convidada para atuar como profissional do Serviço Social junto à equipe interdisciplinar no atendimento às famílias, exercitando e ampliando meus conhecimentos e aptidões. Agradeço imensamente a oportunidade e tenho certeza que continuaremos a fazer um trabalho de excelência”.

A Maíra auxilia a equipe de assistentes sociais do PCA nos atendimentos grupais e individuais, orientando sobre a adesão ao tratamento.