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Um dos medicamentos é a profilaxia para exposição de risco e infecção pelo HIV (PrEP), que consiste no uso diário de antirretrovirais antes da exposição sexual ao vírus como forma de prevenir e reduzir os riscos de infecção.
Entretanto, embora seja eficaz contra HIV, a PrEP não previne contra outras infecções sexualmente transmissíveis (IST’s) e, por isso, as demais formas de prevenção não devem ser abandonadas.
Outro tipo são os medicamentos antirretrovirais, aliados a outros medicamentos destinados a combater a coinfecção, estes são utilizados quando o indivíduo já convive com o HIV.
Eles agem inibindo a multiplicação do HIV, que é o retrovírus causador da síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS), no organismo, evitando então enfraquecimento do sistema imunológico da pessoa infectada.
Além disso, existe, também, a Profilaxia Pós-Exposição ao HIV (PEP), uma medida de urgência que deve ser administrada em casos em que a pessoa é acidentalmente exposta ao vírus do HIV e outras IST’s – como em casos de violência sexual, relação desprotegida ou em que o preservativo se rompe ou se perde e em acidentes com instrumentos cortantes e/ou contato com material biológico.
Uso de medicamentos antirretrovirais
Primeiro de tudo, somente um especialista que esteja acompanhando o caso do paciente que vive com HIV/AIDS, pode prescrever esses tipos de medicamentos.
É importante ressaltar que, o tratamento antirretroviral é benéfico somente se os medicamentos forem tomados dentro da programação. Perder doses permite que o vírus se reproduza e desenvolva resistência. É fundamental respeitar as doses e os horários prescritos pelo médico.
Além disso, o objetivo do tratamento é tornar o HIV indetectável, já que ele não consegue eliminar o vírus do organismo. Se o tratamento para, o nível de HIV aumenta e a contagem de CD4 começa a cair.
O tratamento deve ser mantido pelo resto da vida, para garantir que a expectativa e a qualidade de vida sejam maiores.
Tratamento no Brasil
No Brasil, desde o ano de 1996, distribui-se gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) todos os medicamentos antirretrovirais, conhecidos popularmente como “coquetel” e, desde 2013, garante tratamento para todas as pessoas vivendo com HIV/AIDS, independente da carga viral.
Outros cuidados
Além do uso do medicamento da forma adequada, é necessário buscar levar uma vida mais saudável possível. Cuidar da alimentação, praticar exercícios físicos, cuidar da saúde mental e fazer o acompanhamento correto, podem fazer a diferença no tratamento.
Outro cuidado importante é com as doenças oportunistas, já que o sistema imunológico da pessoa com HIV é mais vulnerável.
Lembre-se: Você não estará sozinho nessa luta! O apoio social é essencial para enfrentar esse tratamento. Ele deve vir da família, dos amigos, companheiros e companheiras.
O diagnóstico positivo não é um ponto final na sua vida. Busque ajuda!