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A rotina da criança que vive com o HIV/AIDS é um pouco diferente das outras. Elas brincam, vão para a escola, festas e têm amigos, mas devem tomar alguns tipos de cuidado, como:
– Tomar os medicamentos indicados pelo médico especialista;
– Ir a consultas de rotina para acompanhar a evolução do tratamento;
– Evitar doenças oportunistas;
Além disso, é importante ter atenção às doenças que aparecem com uma frequência maior que o normal como: pneumonia, diarréia, infecção de ouvido, infecção de pele, dificuldade de ganhar peso e crescer. Trata-se de sintomas frequentes que podem indicar que algo está errado com a imunidade da criança.
Como é feito o diagnóstico da criança com HIV
De acordo com o Ministério da Saúde, mais de 90% dos casos de HIV infantil estão relacionados à transmissão vertical, ou seja, quando o vírus é passado da mãe para o bebê, seja na gestação, no parto ou até mesmo pela amamentação. Por isso alguns cuidados devem ser tomados.
Quando não existem esses cuidados, há uma grande chance da criança ser infectada. Esse diagnóstico é feito por meio de um exame chamado PCR quantitativo para HIV, ou carga viral, que é realizado assim que o bebê nasce. Esse teste precisa ser repetido algumas vezes para comprovar o resultado.
Caso o resultado seja negativo, é realizado um teste de anticorpos aos 12 meses para conferir o resultado. No caso do resultado ser positivo, repete-se o exame sorológico em 18 meses, pois a criança ainda pode ser portadora do anticorpo da mãe.
Como é o tratamento e impacto do HIV na infância
Assim como os adultos, o bebê que adquire o HIV no nascimento precisa iniciar o tratamento o quanto antes. Ele é feito com a administração de drogas antirretrovirais assim que a criança chega ao mundo, ajudando a melhorar sua imunidade e a controlar a quantidade de vírus no sangue.
De acordo com especialistas, o impacto desse tratamento tende a ser positivo, já que diminui as chances de lesões do próprio vírus nos órgãos vitais da criança.
Cuidados com a criança vivendo com HIV/AIDS
Ainda existe muito preconceito e desinformação em relação a pessoa que vive com HIV/AIDS e infelizmente isso acaba atingindo as crianças. O primeiro cuidado é em relação à saúde física, procurando um especialista e iniciando o tratamento adequado.
O segundo é com a saúde mental da criança. Ela precisa ter contato social com outras crianças, ir à escola, brincar, entre outras atividades comuns nessa faixa etária.
Vale ressaltar que esse contato, por meio de brincadeiras e interação social, não transmite o vírus para outras crianças. O único alerta é caso ocorra algum acidente e a criança tenha algum tipo de sangramento, com isso é necessário lavar o local do ferimento e proteger-se do contato sanguíneo, mas isso vale para qualquer criança, infectada ou não.
Outro cuidado importante é manter a caderneta de vacinação em dia, de acordo com a prescrição médica. A imunidade da criança que vive com HIV/AIDS pode ser mais vulnerável, por isso é preciso evitar as doenças oportunistas, a fim de garantir a saúde do menor.
É importante lembrar também, que embora o HIV não tenha cura, quando a criança permanece em acompanhamento médico e faz o tratamento corretamente, ela consegue levar uma rotina mais alegre e sociável, inclusive, com uma excelente expectativa de vida. Busque ajuda e informação!
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