FAQ

A AIDS é uma doença causada pela infecção do HIV, vírus que ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo.

Este vírus ataca principalmente os linfócitos T CD4 + e é capaz de alterar o DNA da célula e fazer cópias de si mesmo, rompendo os linfócitos e buscando outros para se multiplicar.

Você pode ajudar as nossas crianças e adolescentes por meio da doação dos produtos que compõem nossa cesta básica, de peças de vestuário e utensílios domésticos, que são vendidos em nosso bazar, além de contribuir com quantias financeiras para aquisição dos itens a serem doados e cobertura de nossas despesas.

O nosso PIX é: 60.547.940/0001-27 (CNPJ)

Para fazer parte do Projeto, basta entrar em contato com a nossa equipe e avaliar a necessidade de novos voluntários em determinadas áreas e atuações dentro da ONG. 

Contatos: pca@pca.org.br ou (11) 2275-9516

O HIV (human immunodeficiency virus) é o vírus que ataca o sistema imunológico e deixa o organismo sem defesa contra outras infecções, provocando a imunodeficiência humana. O principal alvo do vírus HIV é o linfócito T-CD4+, que é um dos tipos de célula de defesa produzida pela glândula timo. Essa célula é responsável por organizar e comandar a resposta do sistema imunológico, pois consegue memorizar os tipos de micro-organismos que já infectaram o corpo e, assim, pode reconhecê-los e destruí-los. 

Na medida em que se multiplica e destrói os linfócitos T-CD4+, o vírus HIV vai incapacitando o sistema imunológico da pessoa, permitindo que ela desenvolva outras doenças, que são chamadas de oportunistas. Quando isso acontece é que a pessoa desenvolve a aids. Ou seja, a diferença entre HIV e aids é que HIV é o vírus que pode provocar a aids (Acquired Immune Deficiency Syndrome, em português, síndrome da deficiência imunológica adquirida). Mas isso leva um tempo para acontecer desde o momento em que alguém é infectado pelo HIV – e pode variar bastante.

Fazer sexo vaginal, anal e oral sem usar preservativo;
Receber transfusão de sangue contaminado;
Compartilhar instrumentos perfuro-cortantes sem esterilizar antes, como seringas e alicates de unha;
Da mãe para o filho durante a gravidez, o parto e a amamentação.

Uma mulher com HIV pode engravidar desde que esteja com a carga viral negativa. A mesma deve realizar os exames e, junto com o infectologista verificar como está o quadro. Se o índice de contaminação estiver baixo, pode partir para os meios de fecundação, sem pôr em risco a saúde do parceiro.

Não há cura, mas há tratamento!

O tratamento é realizado por meio da administração de medicamentos ao paciente, em sua maioria, os antirretrovirais, aliados a outros medicamentos destinados a combater as coinfecções. 

O cenário ideal para uma gestação de uma pessoa que vive com o HIV é o quadro de carga viral negativa. Assim, o controle da contaminação é feito mensalmente e o uso do remédio geralmente é desnecessário.

Atualmente é possível controlar e prever a carga viral de uma pessoa, então, quando a gravidez é planejada, normalmente não há a necessidade de tomar os retrovirais.

Gestações não planejadas e com mulher com carga viral positiva, no entanto, requerem cuidados especiais e acompanhamento ainda mais próximo de ginecologistas e infectologistas.

A gestação em si não representa um risco maior para a gestante e nem para a criança, desde que a mãe tenha a carga viral no sangue negativa. Para isso, ela deve tomar rigorosamente os medicamentos antirretrovirais e ter o CD4 alto (CD4 são células do sistema imunológico que são alvo do HIV).

O diagnóstico precoce e o tratamento adequado (feito com o uso dos medicamentos antirretrovirais) previnem a transmissão vertical e permitem que o bebê nasça saudável. O tratamento deve ser iniciado imediatamente após o diagnóstico.

Mesmo após o contato com o vírus, a pessoa pode viver por anos sem saber que tem HIV, já que os sintomas só aparecem quando o vírus causa aids. Por isso, é possível que algumas gestantes só recebam o diagnóstico durante a gravidez, quando é realizada a testagem. Após o diagnóstico, o tratamento com antirretrovirais deve ser iniciado imediatamente, e a gestante deve seguir o protocolo indicado pelo médico. Vale destacar que no Brasil o tratamento para HIV está disponível para todas as pessoas no SUS.

A testagem do HIV deve ser realizada no início do pré-natal, repetida no terceiro trimestre e na hora do parto. Durante a gravidez ainda é importante realizar o teste para outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), como a sífilis e a hepatite B, que também podem ser transmitidas durante o parto.

O pré-natal deve ser iniciado assim que a gravidez for descoberta, e o médico que acompanha a gestante deve ser informado sobre a sua condição para realizar o acompanhamento com segurança para mãe e bebê.

Sim. Gestantes com HIV podem ter parto vaginal, desde que sua carga viral no sangue se mantenha não detectada, pois a transmissão também é possível durante o parto.

Sim. Após o nascimento, o bebê pode receber diferentes esquemas de antirretrovirais temporariamente, a depender da condição viral da mãe. Normalmente, o acompanhamento é feito até um ano e meio de vida.

Não. O vírus pode ser transmitido através do leite materno e, por isso, a amamentação é contraindicada para quem vive com HIV, mesmo que a carga viral esteja negativa. 

Não, há muitas pessoas que vivem com o HIV por anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. Mas eles podem transmitir o vírus a outros pelas relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação. Por isso, é sempre importante fazer o teste regularmente e se proteger em todas as situações.

O meio mais simples e acessível de prevenção ao HIV é o uso de preservativos masculino e feminino no ato sexual seja ele anal, vagina ou oral.

Quando ocorre a infecção pelo vírus causador da aids, o sistema imunológico começa a ser atacado. E é na primeira fase, chamada de infecção aguda, que ocorre a incubação do HIV – tempo da exposição ao vírus até o surgimento dos primeiros sinais da doença. Esse período varia de 3 a 6 semanas. O organismo leva de 8 a 12 semanas após a infecção para produzir anticorpos anti-HIV. Os primeiros sintomas são muito parecidos com os de uma gripe, como febre e mal-estar. Por isso, a maioria dos casos passa despercebido. Caso haja suspeitas de infecção pelo HIV, procure uma Unidade de Saúde mais próxima e realize o teste.

Os CRTs e Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) são serviços de saúde que realizam ações de diagnóstico e prevenção de outras infecções sexualmente transmissíveis e, nesses serviços, é possível realizar testes para HIV, sífilis e hepatites B e C gratuitamente, assim como nas Unidades Básicas de Saúde.

O estímulo ao diagnóstico precoce da infecção pelo HIV é uma prioridade para o Ministério da Saúde. Desta forma, o acesso ao exame é um direito de todas as pessoas independentemente de sua idade.

Em relação aos menores de idade, o Ministério da Saúde recomenda que:
– quando se tratar de criança (0 a 12 anos incompletos), a testagem e entrega dos exames anti-HIV só deve ser realizada com a presença dos pais ou responsáveis;
– quando for adolescente (12 a 18 anos), após uma avaliação de suas condições de discernimento, fica restrito à sua vontade a realização do exame, assim como a participação do resultado a outras pessoas.

O líquido que é expelido antes da ejaculação pode ter um pouco de sêmen, por isso, o contato com o pênis, mesmo sem penetração, pode apresentar risco de transmissão do vírus, caso um dos dois seja portador do HIV.

Ainda não há cura para o HIV, mas há muitos avanços científicos nessa área que possibilitam que a pessoa portadora do vírus tenha uma qualidade de vida.

Não se contrai HIV pelo beijo. Porém, podem ser transmitidas doenças como a gengivite, a herpes, a mononucleose e até o condiloma acuminado (HPV), caso a pessoa infectada apresente lesões na garganta ou na boca.

A transmissão do vírus HIV não é possível por mosquitos. Não há relato de que alguém tenha sido contaminado e tenha desenvolvido aids em função de picadas de mosquitos.