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Documento destaca que rápida ampliação do acesso ao tratamento contribuiu para o declínio de 42% no número de mortes relacionadas à Aids desde o pico registrado em 2004. Chefe da ONU alerta, no entanto, que em muitas regiões do mundo as novas infecções pelo HIV continuam aumentando.
Um novo relatório lançado no dia 6 de maio, pelo secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, adverte que a epidemia de Aids pode ser prolongada indefinidamente se medidas urgentes não forem implementadas dentro dos próximos cinco anos.
O relatório – denominado “Acelerando a Resposta para acabar com a epidemia de Aids” – revela que a aceleração extraordinária do progresso feito nos últimos 15 anos pode ser perdida e convoca todos os parceiros a concentrar seus esforços para reforçar os investimentos capazes de assegurar que a epidemia global de Aids acabe e deixe de ser uma ameaça à saúde pública até 2030.
“A resposta à Aids já mostrou mais que resultados. Ela nos deu a ambição e a base prática para acabar com a epidemia até 2030”, disse Ban no relatório. “Mas, se aceitarmos o status quo sem mudanças, a epidemia vai se recuperar em vários países de baixa e média renda. Nosso investimento enorme e o movimento mais inspirador do mundo pelo direito à saúde terão sido em vão.”
A revisão do progresso alcançado avalia os os ganhos obtidos, particularmente desde a Declaração Política das Nações Unidas sobre HIV e Aids de 2011, que acelerou a ação unindo o mundo em torno de um conjunto de metas ambiciosas para 2015.
“O progresso alcançado foi inspirador”, disse o Ban no relatório. “Ter alcançado 15 milhões de pessoas com terapia antirretroviral nove meses antes da data limite de dezembro de 2015 foi uma grande vitória global”, acrescentou.
Matéria Completa: Organização das Nações Unidas (ONU)