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Métodos de prevenção HIV: saiba mais sobre PrEP e PEP

Métodos de prevenção HIV: saiba mais sobre PrEP e PEP

Quando falamos em prevenção do HIV, logo nos vem à cabeça o uso de preservativos (camisinhas), e, sim, esse método é muito eficaz, extremamente necessário e não deve ser inutilizado em nenhum tipo de relação sexual, seja de relacionamentos curtos ou de longos anos.

Entretanto, existem outras maneiras de aumentar a prevenção, como é o exemplo da chamada “prevenção combinada”. Entre as formas, as que mais causam dúvidas entre as pessoas são os medicamentos PrEP e PEP, por isso, neste texto, vamos relembrar um pouco sobre esse assunto. Acompanhe!

O que é PrEP e PEP?

A profilaxia pré-exposição de risco e infecção pelo HIV (PrEP), consiste no uso diário de antirretrovirais antes da exposição sexual ao vírus como forma de prevenir e reduzir os riscos de infecção.

Entretanto, embora seja eficaz contra HIV, a PrEP não previne contra outras infecções sexualmente transmissíveis (IST’s) e, por isso, as demais formas de prevenção não devem ser abandonadas.

Já a Profilaxia Pós-Exposição ao HIV (PEP), é uma medida de urgência que deve ser administrada em casos em que a pessoa é acidentalmente exposta ao vírus do HIV e outras IST’s – como em casos de violência sexual, relação desprotegida ou em que o preservativo se rompe ou se perde, além de casos de acidentes com instrumentos cortantes e/ou contato com material biológico.

Como a PrEP e a PEP são administradas?

Os dois métodos possuem uma diferença importante, um é tomado antes da exposição do vírus, e o outro é administrado depois da exposição.

A PrEP consiste, resumidamente, na prevenção da infecção pelo HIV através da tomada de um comprimido diário que contém duas medicações: tenofovir e entricitabina. A primeira medicação já faz parte do esquema de tratamento de pessoas que convivem com o HIV. Já a segunda, apesar de não ser utilizada para o tratamento, é uma medicação de ação contra o vírus.

A PEP é a última estratégia de prevenção, ela consiste na tomada de três medicações – tenofovir, lamivudina e dolutegravir – durante o período de 30 dias pós-exposição, com o intuito de prevenir a infecção pelo HIV.

Esse tratamento foi desenvolvido inicialmente para prevenção em casos de acidentes biológicos em ambientes de cuidados com a saúde, bem como para vítimas de violência sexual. Tornou-se, depois, de disponibilização para casos de exposição sexual consentida.

Vale ressaltar que a pessoa exposta tem que iniciar a tomada dos remédios em até 72h após o contato para ter mais eficácia.

Sobre o tratamento

No Brasil, no ano de 2017, a possibilidade de uso destes medicamentos virou política pública e passou a ser distribuída pelo SUS para indivíduos com maior grau de vulnerabilidade à infecção.

É importante lembrar que é necessário acompanhamento médico e exames para o início de qualquer tratamento.

Além disso, o preservativo segue sendo o método mais eficaz e seguro para a prevenção de ISTs em geral, use os medicamentos como prevenção combinada.

Cuide da sua saúde. Cuide de você!