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Como melhorar o tratamento disponível aos pacientes com Aids no Brasil? Entender como atuam os subtipos do vírus HIV é o início, aponta pesquisa da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e Universidade do Minho (UMinho), em Portugal. Cientistas realizaram levantamento que confirmou dados da literatura científica: há uma grande concentração do subtipo C na região Sul do país e nas demais áreas do País, do tipo B.
A hipótese indicada pelos pesquisadores para essa diferença é que o subtipo C tem afinidades por determinadas células do corpo humano diferentes das observadas no subtipo B. Do ponto de vista sociocomportamental, por exemplo, grande parte das infecções por HIV é transmitida via anal em determinadas regiões cuja prevalência é do subtipo B. Aquelas em que a transmissão se dá mais via vaginal prevalece o subtipo C.
No geral, há dois tipos de HIV com prevalência no Brasil: 1 e 2. O mais comum é o tipo 1 e seus nove subtipos. São pequenas variações genéticas dentro da mesma espécie viral que faz com que eles possam ter pequenas características que diferenciem um do outro. Os subtipos B e C respondem por cerca de 80% dos casos no país.