Blog


Neste 18 de maio, Dia de Conscientização sobre a Necessidade de Vacina Contra HIV/Aids, voltamos os olhos para dois caminhos complementares: o futuro da ciência e o cuidado que já está disponível hoje.
Apesar de décadas de pesquisa, a vacina contra o HIV ainda não é realidade, principalmente por conta das características complexas do vírus — como sua rápida mutação e capacidade de driblar o sistema imunológico.
Mas a ciência avança. Estudos promissores com o uso de RNA mensageiro, vetores virais e tecnologias já testadas em outras vacinas (como a da COVID-19) estão em andamento.
Enquanto isso, a prevenção já acontece
Mesmo sem uma vacina contra o HIV, o SUS oferece acesso gratuito a diversas ferramentas de prevenção e proteção para pessoas que vivem com o vírus, como:
- PrEP (Profilaxia Pré-Exposição)
- PEP (Profilaxia Pós-Exposição)
- Autoteste de HIV
- Vacinas essenciais que protegem contra outras infecções
Vacinas indicadas para pessoas vivendo com HIV (pelo SUS):
- Hepatite A e B
- dTpa (tríplice bacteriana acelular)
- Pneumocócica 13 e 23
- Meningocócica conjugada
- Influenza
- HPV (até 45 anos)
Especialmente a vacina contra o HPV, além de reduzir o risco de verrugas genitais, também ajuda a prevenir câncer anal e de colo de útero, que têm incidência aumentada em pessoas com HIV.
A vacina contra o HIV ainda não chegou — mas vacinar-se contra outras doenças é uma etapa crucial do cuidado.
A prevenção combinada não é só sobre medicamentos, é sobre escolhas, acesso e informação.
Mantenha sua caderneta atualizada e compartilhe esse conteúdo com quem precisa saber disso.
Fonte: UNAIDS Brasil